segunda-feira, 10 de outubro de 2016

DSM abre Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para segmento de Plásticos de Engenharia nos EUA

Empresa investiu US$ 5 milhões no novo laboratório, que será incrementado em 2017 para absorver novas capacidades, incluindo teste de inflamabilidade e operações secundárias, como a soldagem de plástico.

A DSM anuncia a abertura de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Michigan, nos Estados Unidos. O novo laboratório, que recebeu investimentos de US$ 5 milhões, será utilizado para desenvolver produtos e tecnologias para a divisão de negócios de Plásticos de Engenharia da empresa e para testes de aplicações em parceria com clientes.

Com equipamentos modernos e grande capacidade de pesquisa, o laboratório conta com dispositivos para testes mecânicos; análises técnicas (incluindo microscopia); testes extensivos sobre o desgaste e resistência química de materiais, testes físicos de materiais (incluindo análise térmica e reologia, que avalia o limite da resistência dos materiais); e tecnologia para impressão 3D, que permite se produzir protótipos de maneira rápida.

"Os recursos disponíveis para os nossos clientes no novo laboratório permitirão à DSM reduzir o tempo de lançamento de novas tecnologias e contribuirão para encontrar maneiras mais rápidas e eficientes para enfrentar os desafios dos clientes", comenta o vice-presidente comercial da DSM para as Américas, Jud Gibson. E, ao lembrar que a abertura deste centro de inovação soma-se a outros da área de Plásticos de Engenharia da DSM no mundo, como Europa, China, Japão e Índia, o vice-presidente de Pesquisa e Tecnologia da divisão, Rein Borggreve, completa: “O lançamento deste novo centro de pesquisa está alinhado à estratégia da DSM para apoiar o crescimento dos negócios nos Estados Unidos e no mundo”.

Expansão
A DSM informa ainda que, ainda em 2017, o novo Centro de P&D permitirá a introdução de novas capacidades, incluindo teste de inflamabilidade e operações secundárias, como a soldagem de plástico, por exemplo.

Estudo da Capgemini revela que meios de pagamento digitais devem crescer 10% no mundo

Brasil é o terceiro mercado com maior volume de transações eletrônicas, com crescimento de 10,4%
O volume de pagamentos digitais continua aumentando no mundo todo, e a previsão é que o crescimento anual atinja 10% pela primeira vez, chegando a 426,3 bilhões de transações em 2015, acima do aumento recorde de 8,9% registrado em 2014 (que somou 387,3 bilhões de transações). No Brasil, o aumento do volume de transações sem o uso de dinheiro em espécie foi de 10,4% se comparado com o ano anterior, alcançando 28,7 bilhões, colocando o país na terceira posição entre os 10 maiores mercados. É o que revela o Relatório Mundial sobre Pagamentos 2016 (World Payments Report), publicado pela Capgemini, um dos líderes globais em serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, e o BNP Paribas, instituição bancária internacional, reconhecida no segmento de serviços de transações e gestão de caixa.

O crescimento do volume de transações por meios de pagamentos digitais foi impulsionado, principalmente, pelo forte crescimento econômico dos principais países em desenvolvimento, pelo aumento dos níveis de segurança - por exemplo, com a adoção do EMV¹ e de sistemas biométricos - e iniciativas do governo para incentivar os pagamentos digitais nesses mercados, já que o custo do dinheiro continua subindo. No entanto, esse crescimento surge em um momento em que os bancos enfrentam uma crescente demanda por serviços de transações digitais fáceis e seguras, principalmente dos clientes corporativos, exigindo que os bancos que oferecem serviços de transações globais acelerem os investimentos e a colaboração com outros bancos e/ou as empresas "FinTech" (start-ups de serviços financeiros) para reduzir o tempo necessário para disponibilizar ao mercado experiências diferenciadas de transações digitais.

Mercados em desenvolvimento crescem mais em números de transações digitais, mas os mercados maduros ainda concentram o maior volume

O crescimento dos pagamentos digitais ocorreu em todas as regiões, mas os mercados em desenvolvimento apresentaram os maiores índices - 16,7% - e os mercados maduros cresceram 6,0%, apesar de serem responsáveis por 70,9% do volume global. Pela primeira vez, a China superou o Reino Unido e a Coreia do Sul em termos de volume de transações digitais, assumindo a quarta posição entre os dez principais mercados do mundo, ficando atrás dos EUA, da Zona do Euro e do Brasil. Esse crescimento contínuo traz oportunidades para os bancos oferecerem mais serviços desse tipo para seus clientes, e para as empresas que passam a ter acesso a uma cadeia de serviços financeiros mais eficientes. Os cartões continuam sendo o instrumento de pagamento digital que mais cresce desde 2010, com aumento de 10,8%, enquanto o uso do cheque continua diminuindo, apresentando queda de 10,8%. Os pagamentos digitais tem grande potencial se comparados ao dinheiro e ao cheque, mas é preciso educar os envolvidos, fornecer mais serviços de valor agregado e modernizar a infraestrutura do comércio e de correspondentes bancários.

No Brasil, o crescimento do volume de transações de transferência de crédito foi de 12,1%, impulsionado pela modernização dos sistemas de TI e da infraestrutura dos bancos. Outro fator foi o incentivo do governo local no uso de sistemas de pagamento digitais com o objetivo de melhorar a transparência das transações. Pagamentos com cheques caíram 10,2%, enquanto a realização de débitos diretos aumentou 11,9% e o uso de cartões cresceu 10,8%.

Bancos precisam "pensar de forma digital" para reter e conquistar uma parcela do mercado de transações bancárias
O tema principal do WPR 2016 são os desafios e oportunidades nas transações bancárias. "Apesar de não vermos mudanças nas expectativas básicas nos últimos anos - controle, visibilidade do caixa, gestão de riscos - as empresas esperam cada vez mais que os bancos digitalizem seus processos de suporte, inclusive de gestão de contas, análise de dados (analytics), monitoramento da conformidade e detecção e prevenção a fraudes", diz Jean-François Denis, responsável global adjunto de gestão de caixa do BNP Paribas. "Por isso, os bancos precisam acelerar a adoção da transformação digital e promover uma abordagem mais colaborativa".

Além disso, a receita proveniente de transações bancárias está sendo pressionada por uma avalanche de desafios internos e externos, como a queda da receita decorrente de tarifas, juros mais baixos, pressão sobre as tarifas de serviços envolvendo câmbio e o surgimento das FinTechs. As FinTechs são conhecidas por fornecer uma experiência melhor aos clientes por meio de tecnologias avançadas para customizar e melhorar as expectativas dos consumidores.

"As FinTechs e a criação de Laboratórios de Inovação do setor bancário estão estabelecendo novos precedentes para melhorar a jornada do cliente", comenta Anirban Bose, responsável pela divisão bancária e de mercado de capitais da Capgemini. "O segredo agora está nas parcerias e colaborações que podem ser formadas para viabilizar o maior número possível de serviços digitais em todas as oportunidades de contato com o cliente em sua jornada".

Diversos bancos já começam a adotar uma mentalidade que coloca o digital em primeiro lugar. De acordo com o WPR, 79% dos executivos dos bancos veem as FinTechs como parceiras. Os bancos poderiam criar outras oportunidades para inovar seus serviços de transações, disponibilizando seus sistemas internos por meio de interfaces de programação de aplicações (APIs) abertas e seguindo os requisitos da Payment Services Directive II (PSD II)².

Ambiente regulatório continua pressionando os bancos

O grande número de regulamentações existentes e recém-criadas aumentou a complexidade para alguns bancos ficarem em dia com esse ambiente. O relatório revela o surgimento de dois temas importantes acerca do cumprimento dos regulamentos relacionados a meios de pagamentos: o aumento do uso da tecnologia e a abordagem adotada por alguns órgãos reguladores para que as empresas consigam inovar mais rapidamente em um ambiente 'seguro', como o projeto Innovate da Financial Conduct Authority do Reino Unido, que introduziu o conceito 'Regulatory Sandbox', e o 'Singularity Innovation Hub', da Holanda.