sexta-feira, 29 de julho de 2016

Anvisa aprova novas regras para tirar tarja de medicamentos

Critérios que permitem a reclassificação de medicamentos como isentos de prescrição podem beneficiar cerca de 30 substâncias aptas para a mudança

Critérios que permitem a reclassificação de medicamentos como isentos de prescrição podem beneficiar cerca de 30 substâncias aptas para a mudança
Novas regras para a mudança que permite que medicamentos de prescrição sejam vendidos sem tarja foram aprovadas pela Anvisa em 19 de julho 2016. A discussão sobre os critérios que permitem a reclassificação de medicamentos para isentos de prescrição vinham sendo discutidas desde o fim do ano passado.

Os sete critérios aprovados para o enquadramento dos medicamentos como isentos de prescrição (MIP) consideram:

• Tempo de comercialização;
• Segurança do medicamento;
• Sintomas identificáveis;
• Utilização por curto período de tempo;
• Ser manejável pelo paciente;
• Apresentar baixo potencial de risco;
• Não apresentar dependência.

Hoje, existem cerca de 30 substâncias aptas a serem MIPs, como são chamados os medicamentos isentos de prescrição, que são destinados a tratar males e doenças menores, como dores de cabeça e resfriados.

A própria Anvisa reconheceu a urgência da revisão, ao justificar na proposta da nova regra que “a ausência de atualização da lista nos últimos 12 anos impossibilitou que medicamentos que tivessem perfil de segurança e uso compatíveis com a venda sem prescrição fossem incorporados a essa categoria de venda, o que, em última instância, pode ter dificultado o acesso da população à obtenção de tratamento adequado”.

Segundo a Anvisa, a norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias e trará prazos de adequação para as empresas possuidoras do registro de produtos que sejam reenquadrados como livres de prescrição.
Até agora, não existiam diretrizes claras para essa mudança: quando uma farmacêutica tinha uma substância apta para a reclassificação ou switch, termo em inglês que significa troca, ela precisava submeter individualmente o pedido ao órgão regulatório para análise e parecer. Essa solicitação era feita na época de renovação do registro do medicamento, a cada cinco anos. Mesmo que a empresa conseguisse a permissão para tirar a prescrição, ela não era estendida à mesma substância de medicamentos de outras farmacêuticas que, se assim desejassem, deveriam fazer um novo pedido de avaliação.

Há quase 12 anos, a ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição) vem lutando para que as regras de switch sejam mais claras e permitam o acesso a esses medicamentos por um maior número de pessoas. Em 2003, a ABIMIP promoveu junto à Agência o switch de 18 classes terapêuticas, entre anti-inflamatórios, relaxantes musculares e antitabágicos, o que resultou em um crescimento significativo no número de medicamentos isentos de prescrição.

“Em contrapartida às novas regras, a ABIMIP acredita que deva haver educação e orientação para especialistas e leigos, a fim de que estes tenham condições de exercer plenamente seu direito de decisão em relação à própria qualidade de vida e bem-estar”, acredita Marli Sileci, Vice-Presidente Executiva da Associação.

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o uso de medicamentos disponíveis sem receita médica é hoje aceito como parte importante dos cuidados de saúde, ou autocuidado, prática que envolve, além de hábitos saudáveis (relacionados à atividade física, à alimentação e ao lazer, por exemplo), a correta utilização dos MIPs.

Além dos benefícios para a população, o uso dos MIPs diminui substancialmente os custos e demandas para o sistema. Segundo dados da associação americana CHPA – Consumer Healthcare Products Association – de 2012, para cada US$ 1 gasto com medicamentos sem prescrição nos Estados Unidos, o sistema de saúde economiza de US$ 6 a US$ 7 em custos evitados. De acordo com o órgão, sem MIPs, 60 milhões de americanos ficariam sem tratamento para males menores. Oito em cada 10 americanos usam medicamentos sem prescrição para aliviar pequenos sintomas sem ter de recorrer ao médico.

No Brasil, há o agravante do inchaço do sistema de saúde. Os recursos públicos que seriam usados no tratamento de doenças menores precisam ser dirigidos para doenças mais graves, que têm um grande impacto sobre a população e a saúde pública. Atualmente, não há como os cerca de 350 mil médicos, que receitam aproximadamente 64% dos medicamentos vendidos, darem vazão também ao atendimento de males menores. Se todos os medicamentos precisassem de receita, demandaria um aumento de 56% no volume de médicos (cerca de 196 mil a mais).

“Por tudo isso, a ABIMIP acredita e defende que os MIPs têm um papel social, representando um benefício relevante para a sociedade e a publicação dessa nova norma representa um grande avanço, uma vez que estará alinhada com as melhores práticas globais”, complementa Marli.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Serasa Experian é a 4ª empresa mais inovadora do país no setor de serviços de acordo com o Ranking Inovação Brasil

Iniciativas inovadoras da Serasa Experian garantiram a conquista do quarto lugar do Ranking Anuário Inovação Brasil 2016 na categoria serviços. O prêmio, criado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy& (anterior Booz & Company), tem como objetivo analisar as ações em inovação das empresas de forma aprofundada, desde a criação de novos produtos até os novos processos. A premiação aconteceu dia 18 de julho, na Casa Petra, em São Paulo.
Esta é a segunda vez que a Serasa Experian aparece entre as quatro empresas mais inovadores do setor de serviços do país. Na edição 2015, quando surgiu o Ranking, a Serasa Experian também garantiu a quarta colocação e, na época, o presidente José Luiz Rossi, anunciou um dos projetos que foram efetivados ainda no ano passado: o Datalab, o terceiro laboratório de inovação da Experian no mundo (Londres, na Inglaterra, e San Diego, nos EUA, possuem as outras matrizes).
Os Datalabs da Experian proporcionam um ambiente seguro de parceria com os clientes para experimentação e inovação. A unidade São Paulo tem ênfase nos segmentos de serviços financeiros, seguros, telecomunicações, saúde e varejo e visa ajudar clientes aresolver problemas por meio de análise avançada de dados, pesquisa e desenvolvimento.
Um dos primeiros projetos do Datalab São Paulo é o Pólis, plataforma voltada a atender tanto órgãos governamentais quanto empresas privadas, que ajudará no combate a enchentes e outros fenômenos naturais, possibilitando o alerta pelo celular às pessoas próximas das áreas afetadas. A tecnologia identifica a aglomeração de pessoas em uma manifestação não programada, por exemplo, e emite alertas, via celular, para quem está se aproximando evitar a região.
O Pólis ainda pode utilizar as mesmas informações para o cálculo de risco na concessão de seguros. “As tecnologias avançadas de análise de dados e big data permitem combinar diversas fontes e cruzar informações para construir soluções de utilidade pública e que, ao mesmo tempo, beneficiam empresas de diversos setores ou órgãos de governo. Ao alertar um cliente de uma seguradora sobre uma possível enchente todos saem ganhando”, exemplifica o vice-presidente de tecnologia da informação da Serasa Experian, Lisias Lauretti.
Experience Jam: mais inovação
Em maio deste ano, a Serasa Experian promoveu o Experience Jam, uma maratona tecnológica envolvendo cerca de 100 colaboradores da empresa que, durante 48 horas, ficaram focados na resolução de desafios da área de atendimento ao cliente. O objetivo deste piloto foi criar novas soluções para reduzir o tempo de atendimento de consumidores e empresas, tornando os processos de autenticação no call center mais simples, inteligentes e seguros.
A grande inovação do projeto foi possibilitar que os profissionais participantes desenvolvessem esse trabalho em um ambiente informal, onde pudessem se divertir e conhecer pessoas. “Queremos quebrar as barreiras de comunicação entre os funcionários e promover a cultura da inovação, impulsionada pela competição”, diz diretor o Datalab da Serasa Experian, Marcelo Pimenta.
Outros produtos e serviços inovadores Serasa Experian
Limpa Nome Online: está no ar desde outubro de 2012 com o objetivo de facilitar a regularização de pendências financeiras dos consumidores de norte a sul do Brasil. A iniciativa pioneira foi desenvolvida pela TI, em parceria com a área de negócios. Atualmente, cerca de 90 empresas participam do serviço.
Serasajud: sistema de transmissão eletrônica de dados, que imprime mais modernidade aos processos judiciais no Brasil, agilizando o encaminhamento de informações e proporcionando ao Poder Judiciário significativa economia com despesas administrativas, de correio e na locomoção de oficiais de Justiça em diligências de entrega de ofícios à Serasa Experian. O SerasaJud foi desenvolvido pela Serasa Experian com o objetivo de reduzir o tempo de tramitação e o cumprimento de ordens judiciais, além de prevenir fraudes. Por meio do sistema, o envio de documentos do Poder Judiciário à Serasa é feito via internet.

Serasa Experian
A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais ICP-Brasil, tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.
Constantemente orientada para soluções inovadoras em informações para crédito, marketing, identidade digital e negócios, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Com vistas à inovação, Sindiplast lança aplicativo institucional

Na vanguarda, o Sindicato da Indústria de Material Plástico, Transformação e Reciclagem de Material Plástico do Estado de São Paulo (SINDIPLAST), é o primeiro sindicato do país a lançar um aplicativo.
Disponível para Android e iOS, o aplicativo trará mais transparência, realçando os processos de governança corporativa, oferecendo informações a respeito do setor, como serviços e parcerias, relatório de atividades, eventos, notícias e indicadores econômicos, dentre outras informações imprescindíveis para a indústria de transformação e reciclagem de materiais plásticos.
De acordo com José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade, a ferramenta é mais uma prestação de serviço ao associado, que cada vez está inserido nas plataformas mobiles.
"O Sindiplast sempre se destacou por sua dinamicidade e atuação no que diz respeito às demandas contemporâneas e às necessidades dos seus sindicalizados, principalmente no quesito modernidade e a mobilidade de informações. O aplicativo responde ao cenário que vivenciamos, que pede uma gestão prática, pautada por uma comunicação ágil, com informações em tempo real que auxiliem o associado não apenas nas suas tomadas de decisão, mas que também facilite as práticas cotidianas".
O aplicativo disponibilizará, em um simples toque, na palma da mão, acesso a diversos conteúdos, informações e benefícios disseminados pelo sindicato.
Segundo Roriz, mais uma vez a indústria de transformação do plástico destaca-se por seu pioneirismo, utilizando ferramentas modernas, que buscam estreitar o relacionamento com seus associados.
"Sabemos que a inovação é fundamental para o crescimento do setor e dos nossos associados. Conhecemos nosso potencial e sabemos onde iremos chegar, por isso investimos continuamente em novas tecnologias".
Ciente da sua responsabilidade e do seu compromisso com o crescimento do setor, o Sindiplast participa de diversos fóruns de competitividade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com atuação nos itens relacionados à cadeia produtiva do plástico. Também oferece uma gama de serviços aos seus associados, como o grupo de Recursos Humanos; a CPN - Comissão Permanente de Negociação - Segurança em Máquinas, assessoria à implementação de Logística Reversa; consulta para a verificação da existência de produtos similares no mercado; orientação em questões de ordem tributária, civil, trabalhista e ambiental e atua como representante nas negociações trabalhistas com as entidades representativas dos empregados do setor no Estado.